domingo, 9 de setembro de 2012
Liberum Arbitrium
Um brinde a liberdade, caros confrades. Liberdade para você, para mim e para toda nossa geração.
Liberdade rara, chamuscada, por muitas vezes inconsequente, brigada a todas as instancias e a todos os poderes: em vão. A por muitas vezes liberdade vinda do berço, o de ouro.
Monárquica, hoje inspira a dualidade entre o ser e o parecer. A falsa liberdade que aprisiona na pior opressão que se pode ter: a de si mesmo.
Preso na necessidade de inserção, o julgamento se obstem, abre as pernas a Dona Liberdade e deixa-se ser mais fácil, mais cômodo e mais cool, amanha com toda a certeza mal lembraremos deste vago episódio, caso encerrado.
Arbítrio, a gente se vê por aqui.
sexta-feira, 2 de março de 2012
El Desdichado II - Lobão
Eu sou o tenebroso, o irmão sem irmão,
O abandono, inconsolado,
O sol negro da melancolia
O abandono, inconsolado,
O sol negro da melancolia
Eu sou ninguém, a calma sem alma que assola, atordoa e vem
No desmaio do final de cada dia
No desmaio do final de cada dia
Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
O Samba-sem-canção, o Soberano de toda a alegria que existia
O Samba-sem-canção, o Soberano de toda a alegria que existia
Eu sou a contramão da contradição
Que se entrega a Qualquer deus-novo-embrião pra traficar
O meu futuro por um inferno mais tranquilo
Que se entrega a Qualquer deus-novo-embrião pra traficar
O meu futuro por um inferno mais tranquilo
Eu sou Nada e é isso que me convém
Eu sou o sub-do-mundo e o que será que me detém?
Eu sou o sub-do-mundo e o que será que me detém?
Eu sou o Poderoso, o Bababã,
O Bão! Eu sou o sangue, não!
Eu sou a Fome! do homem que come na brecha da mão de quem vacila
O Bão! Eu sou o sangue, não!
Eu sou a Fome! do homem que come na brecha da mão de quem vacila
Eu sou a Camuflagem que engana o chão
A Malandragem que resvala de mão em mão
Eu sou a Bala que voa pra sempre, sem rumo, perdida
A Malandragem que resvala de mão em mão
Eu sou a Bala que voa pra sempre, sem rumo, perdida
Eu sou a Explosão, o Exu, o Anjo, o Rei
Eu sou o Morro, o Soberano, a Alegoria que foi a minha vida
Eu sou o Morro, o Soberano, a Alegoria que foi a minha vida
Eu sou a Execução, a Perfuração
O Terror da próxima edição dos jornais
Que me gritam, me devassam e me silenciam.
O Terror da próxima edição dos jornais
Que me gritam, me devassam e me silenciam.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
BAD RELIGION
Nunca fui persistente ao discutir religião, sempre respeitei os limites de cada um, mais agora vai correr veneno!
Ok, sou batizado e crismado segundo as tradições da religião católica, religião a qual eu devo muito! não estou sendo irônico... já fui daqueles que não perdia uma missa aos sábados (meio que obrigado, mais ia e prestava atenção bagarai) usava e prestava tributos para símbolos tradicionais católicos, e acho sim que devo todos os méritos de ter transformado meu pensamento no que é hoje à própria religião, hoje um ser-humano mais racional, mais perspicaz e mais humano, porque não?
Minhas duas principais "tretas" com as religiões e seu universo dogmático, são principalmente:
- A criação de uma distância, uma ponte, entre o ser, entre a natureza humana, e entre o que é idealizado como um cristão! sim, nos desvirtuamos de nossa própria origem para seguir fábulas, é o que eu penso.
- DINHEIRO! que porra é essa de donos de igrejas locomoverem-se somente a base de 3 ou 4 jatinhos particulares? de sentarem em privadas de ouro e ter a ousadia de plantar dogmas a respeito da luxúria humana?
osana nas alturas hein
Eu acho acho o tema religião um ótimo filtro social, de acordo com a opinião de cada um a gente sabe quem realmente merece respeito e quem literalmente caga pela boca, não quero aqui levantar a bandeira disso ou daquilo... até porque, para mim, a religião tem um papel social fundamental:
Organização social: é o que eu classifico as igrejas que vejo pela janela, sei de muitas histórias de guerra e/ou conflito interior, de que a pessoa esta tão abalada psicologicamente, tão descrente em si mesmo, que acha que somente esta divindade superior pode olhar por ela, e ajudar a prosseguir com sua vida.
Eu frequentei as suas salas de catequização, ouvi de seus sermões, e li de seu texto sagrado, este sou eu, esta é minha opinião, e é isso que eu defendo, proletários... uni-vos!
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