Nasci em Registro, São Paulo, num dia quente de março assim como característico da estação, vivi até os meus 11 anos no estado paulista de onde trouxe pouca coisa como experiência de vida, eu era uma criança hiperativa enclausurado na maioria das vezes entre portões de mais de 3 metros, como se percebe, as minhas tardes não eram das mais movimentadas como costume da idade, embora tenha sim, jogado muita pelada na rua, brincado ser o power ranger branco (sempre achei que o azul era viadinho) corrido, suado, cicatrizes... enfim, eu também não era um pardal na gaiola.
Passar muito tempo comigo mesmo talvez tenha sido um dos motivos de se desenvolver aptidões tais como deste tipo de pessoa em geral, gostava de almanaques, enciclopédias, injetar misturas aleatórias de liquidos em plantas com seringa, para na semana seguinte documentar os efeitos de cada um (que na maioria das vezes resultava em um monte de galhos secos)
Por influência paterna sempre tive muito contato com informática, (daquelas primitivas mesmo, bolachões, promps de comando, ms dos...) equipamentos eletrônicos, enciclopédias, revistas, músicas, e acho que estas são minhas maiores fixações, ainda hoje.
Aos 11 anos de idade vim com minha família morar no sul do país, Criciúma, e aqui sim, posso dizer que tive experiências de uma pessoa de verdade. Minha visão do sul sempre foi a mesma: o paraíso.
Técnico em Mecânica Industrial, hoje trabalho na área de planejamento industrial e apesar dos pesares gosto do que faço. Apreciador de música boa, sem frescuras, o punk, o alternativo, o bom e velho rock! Namoro, e tenho toda a certeza de que tenho um relacionamento dúctil, maduro e que ainda vai render bons frutos logo ali na frente.
Entre outras coisas, me acho muito conservador a respeito de poucos assuntos. De contrário acho que boa parte das coisas estão severamente enterradas na merda. mainstream.
Não acredito que isso possa um dia vir a mudar, acho que estamos programados para morrer, nos debatendo neste pântano. Acho que estamos em um grande palco, ou algo do tipo, para uma platéia de seres burgueses à nos assistir e rir.
Sinceramente não acredito que após morrer viramos algum tipo de entidade ou algo do tipo, prefiro pensar no depois como um acontecimento qualquer, e não como uma história.
A cada dia que passa acredito mais e mais que nossas igrejas deveriam ser vistas com mais crítica, instituições sujas, que sempre estiveram em meio a um mar de podridão, e ainda sim são vistas como intocáveis. Desviam-nos de nossos reais instintos enquanto espécie, enquanto ser pensante.
Eu não desejo ser um seguidor de uma fábula.
Acho que a crítica e a independência deveriam ser boas matérias para serem dadas em entidades de ensino e também acho que ja perdi o rumo da coisa...
vômito.