honra
Existe algo, que me acompanha a cada sim e a cada não que distribuo desde pelo menos os ultimos 10 anos de minha vida, algo meio parecido com o julgamento final a curto prazo, não se chama consciência, pois não é algo conversável, negociável, não é opção, é basicamente um código de conduta, eu lhe sigo e ele me deixa seguir.
Preciso defini-lo...
Parece algo que, involuntariamente, meus filhos, netos e descendentes parecem herdar geneticamente, e este elo velho e enferrujado, engolido pelo tempo, é apenas uma fina película cuidada a cuidados mínimos. Porém, nada o abala nada pode imaginar chegar toca-lo, compreende?
Tão pequenino, simples e mínimo. Também é intocável, como pode?
Nós todos parecemos ter "uma tag a defender", a carregamos abaixo da laringe, todos a desenvolvemos próximo ao cortex e a tornamo-as perceptível com o tempo. Os mainstream a chamam constantemente de orgulho, eu prefiro...
Preciso defini-lo...
Honra.
2 comentários:
Apenas cuidado para não transformar essa honra - que tem como definição literal o caráter, em orgulho apoiado na elevação do ego, isso nem sempre nos faz bem.
Palavras colocadas em perfeita ordem, por um louco interior que tenta se mostrar são de mais ao mundo externo - coisa que não é.
Chocante, apaixonante.
Não se guarde tanto, se renda as palavras sempre que puder.
Ps.: Eu te amo.
Muito bem escrito. Só vale lembrar que honra é pessoal e que não deve jamais justificar impormos nossos valores aos outros como verdades absolutas.
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